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18 de janeiro de 2014

Bossa e Vinho tinto - Parte 01

Primeiro conto publicado, finalmente essa porra sai... Para melhor aproveitar o conto, sugiro ler ao som de Instant Crush do Daft Punk. Então aperte o play, no final do conto e deixa rolar!! Enjoy it! ;)


Hoje conversando com minha amiga, vendo alguns de seus desenhos, um talento tenebrosamente incrível que ela possuía, em uma de nossas conversas triviais onde eu elogio seu dom até mesmo sem precisar, combinamos pela milionésima vez de nos reunimos em minha casa para que eu pudesse cozinhar para nós dois, mas desta vez o combinado parecia ser sério. Ela é uma garota linda, com uma boquinha rosada linda e provocante que te deixa com água na boca, com seus 1,60 de altura, um corpo incrível do tipo que me faz ter pensamentos bem pervertidos, se me perguntasse se ela é gorda, magra, sarada ou  musculosa eu não saberia dizer, diria que ela é gostosa, cabelos enrolados e vermelhos que te dão vontade de puxar e se enroscar neles.


No dia marcado, decidi preparar um salmão marinado e de sobremesa, morangos cobertos de chocolate com creme de avelã e um vinho para acompanhar. Me preparei para a noite, não sou a escolha número um das mulheres, tenho 1,70, estou um pouco acima do peso, tenho cabelos negros curtos, uma barba bem desenhada, que por sinal, é o meu maior charme, mesmo não sendo um galã de novela mexicana consigo causar uma certa atração, sem falar que ela adora homens de barba. Terminei de arrumar todas as coisas, temperos, marinado, salmão, estava tudo pronto para recebê-la, a noite prometia ser legal, tão legal quanto sempre foi.



Então a campainha tocou, finalmente, ela chegou. Fui até a porta para recebê-la. Quando abri a porta tive um grande choque, fiquei completamente paralisado com o que me deparei, ela estava estranhamente linda usava uma botinha preta com meias 7/8 também pretas, uma saia curta branca de camadas e renda, uma regatinha preta mais aberta atrás, aquilo me deixou paralisado. Eu que já a vi diversas vezes com seus shorts curtos às vezes larguinhos revelando o interior de suas coxas, às vezes justos delineando o desenho da sua bunda, e que bunda, grande, bem desenhada, e pelo que pude sentir nos diversos abraços por trás, bem durinha, eu costumava brincar com ela que era de encher as mãos, eu que já a vi usando seu biquíni preto de bolinhas brancas que deixava isso ainda mais em evidência, ambas as peças de roupas deixavam a mostra suas coxas grossas e que volta e meia eu me pegava mordendo em brincadeiras verdadeiramente inocentes. Seus cabelos muito vermelhos, encaracolados jogados todo por cima do ombro esquerdo deixando a mostra todo o lado direito de seu rosto e pescoço, sua pele branca, que agora me fazia querer morde-la. Levei alguns segundos até entender que precisava cumprimenta-la, deslizei minha mão pelo seu pescoço até à nuca, entrando meus dedos nos seus cabelos e a puxei pra perto de mim, com uma vontade que nem eu sabia que tinha, e beijei seu rosto, próximo à base da orelha, coisa que ela sabia que eu fazia apenas quando queria provocar alguém, disse a ela o quanto estava linda e a convidei pra entrar, ela estava excepcionalmente transbordando sua sensualidade.

Estávamos na cozinha onde eu estava preparando nosso jantar, a presença dela começou a me deixar tenso, seu cheiro me fazia divagar, sua voz me dava arrepios e sua boca rosada com um desenho tão tentador se movimentando ao falar, me dava uma vontade louca de beija-la e morde-la. Todo mundo já quis ficar com uma amiga até eu já cogitei esta possibilidade, mas desta vez não era apenas uma possibilidade, era uma vontade que cada minuto crescia e tomava conta do meu corpo, era uma vontade inédita, ao que nunca senti por ela antes, tendo em vista quem nem nunca nos beijamos, nem de brincadeira.

Eu tremia, meu coração estava disparado, cada movimento dela me fazia deseja-la mais e mais, eu a comia com os olhos sem um pingo de pudor e ela não parecia se importar. Me sentia tenso ao fazer nossas brincadeiras de sempre, pois sempre que tocava a pele dela imaginava o quão macia era as partes que eu nunca toquei e qual devia ser seu sabor.Sempre que a mordia queria continuar mordendo cada pedaço de seu corpo. Em cada abraço precisava me controlar para não a deixar perceber minha ereção, pois já estava muito excitado com esta tensão.


Ela me questionava por que estava tão tenso e estranho, eu tentava disfarçar, mas ela já tinha percebido o que eu queria. Mesmo assim não deixou seu jeito amigo de lado e em um de seus abraços, eu pude jurar que ela também queria, ela deslizou o rosto dela pelo meu, sentindo minha barba no rosto dela, essa sensação a fez suspirar e disse que estava triste se sentindo sozinha e carente, foi quando eu apertei o corpo dela contra o meu e pude sentir seus peitos amassando contra o meu corpo, sua cintura macia e gostosa de se abraçar, sua respiração quente, aaaaaah isso me deixou louco, minha respiração ficou ofegante e meu coração ficou descontrolado, ela pode sentir. Não teve como não olhar diretamente para seu decote e desviar os olhos dos peitos dela, nunca tinha reparado no quanto eles pareciam suculentos, eram medianos e tinham um formato lindo, ela tinha uma pintinha no peito, um pouco acima dos seios, aquela pintinha me deixou louco de vontade de mordê-la, sou apaixonado por pintas. Nunca tinha sentido essa atração por ela, agora começava a imaginar como eram sem sutiã, o formato dos mamilos, sua cor, gostaria que fossem rosados assim, eles me deixariam com muito mais tesão, imaginava sensação de tê-los na minha boca, meu Deus olha o que estou pensando, como vim parar aqui? A esta altura não conseguia mais controlar a ereção, agora era fácil ver e sentir. Ela estava de costas cortando os morangos para a sobremesa.



Tentando quebrar o gelo e me deixar menos tenso ela disse que eu estava muito tenso e trabalhando muito no nosso jantar, pediu que deixasse um pouco de lado e deixasse que ela cuidasse de tudo, pedindo uma dos meus abraços por trás, que ela adorava, costumava dizer que eram reconfortantes e confortáveis, pela minha forma macia e redonda, ela se sentia protegida e confortável, pois sabia que não existia malícia neles, mas desta vez foi diferente, não aguentei me segurar, agarrei ela pela cintura e a coloquei contra meu corpo, o impacto dos nossos corpos fez barulho e ela pode sentir minha ereção perfeitamente, senti que ela suspirou e prendeu a respiração, ela conhecia minha pegada sabia quando eu pegava alguém com segundas intenções e estas já passavam das quartas intenções. O susto a fez cortar o dedo com a faca, trazendo junto um gemido que foi fundo nos meus ouvidos, podem dizer que sou um depravado por sentir tesão nisso, mas neste momento eu conseguia imaginar, cada gemido, cada suspiro que ela deu,  com cada cara e cada noite solitária de carência onde ela se tocava pra matar a vontade e isso me deixou completamente perdido, pois fiquei louco imaginando quão gostosos deviam ser seus gemidos, mas com muita raiva de não ter sido eu a causa-los nela. Sua pele estava quente levemente oleosa pelo suor, o cheiro se misturava com seu perfume que me fazia querer arrancar cada gota de suor de seu corpo na minha cama, extorquindo até o ultimo gemido. Ela levou o dedo na boca para chupar o sangue, então perguntei se tinha se machucado, quando ela olhou para mim com uma cara de pidona e com aquele dedo na boca, pelos deuses, eu segurei o corpo dela ainda com mais força, o braço direito em volta do corpo pegando na cintura esquerda com força, e a outra mão segure ia dela pra ver o machucado, minha respiração era trêmula e muito ofegante, as dela também era possível ouvir seus suspiros, minhas mãos também tremiam, com meu rosto muito próximo ao dela, nossas bocas quase juntas, minha vontade de beija-la estava incontrolável. Virei seu corpo e a pressionei contra o balcão, uma mão pegando-a pelos cabelos e a outra na cintura, deslizando entre as costelas e o quadril, levei minha boca até a dela, mas tive receio então puxei seu cabelo levando sua cabeça a inclinar pra trás e um pouco ao lado e pus minha boca em seu pescoço, deslizei-a por todo o pescoço, criando coragem pra beijar sua boca, meu tesão foi às alturas, minha ereção estava irredutível contra o corpo dela, seus peitos macios estavam comprimidos contra o meu corpo, me deixando com ainda mais vontade deles. Quando nossas bocas se encontraram, deslizei meus lábios contra os dela, me preparando para beijar aquela boca tão linda e gostosa, então no momento que nossas línguas se encontraram, o telefone tocou quebrando assim o silêncio da casa e fazendo-a recuar.